Apura a noite dos tempos
Escriba eterno subjaz
Traça no sêmen a origem de cada vaso
Em letras fortes, arcaicas.
Caracteres de Sombras
No plano alvo grava o texto
Da nave central do templo
Na outra dimensão
Imagem inconclusiva
Onde a coisa é potencia ainda.
Dança do Tempo
Ritual além de nosso entendimento
O Campo Ancestral
Na forja incendeia
Bate candente o martelo ferreiro
Azáfama de Cabiros
Como chama astral pura
Derrama no molde a imagem bruta.
Do Abismo, além do Horizonte de Eventos
Ah, Esse Abismo!
Vislumbre de sonhos de ópio e éter
Estrela Negra, fulcro
Coroa de Poder de onde emerge
A energia que habita em cada forma
Ilude o teu corpo sensor
Enquanto desavisado desce a rua
E não percebe a luz da tela
E o maquinário que esconde a cena
Por trás do palco que finge labuta
A Vida
Como Abaixo
Também Acima.
Esse é o estilo de nossos antepassados pré-históricos Traçar na sua porcelana meandros e labirintos inifndáveis talvez adivinhando a perenidade de sua labuta, essa falsa imortalidade que transcende a obra
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