O medo de perder a pessoa amada
é como água que afoga
e ao naufrago submerge
em exaustão
Quando nada mais importa
e no imenso profundo mergulha
na fria correnteza
da indiferença
sente o corpo débil
pesado como excrescência
e no reflexo mira
a face da morte
que nunca o abandona
naufrago escafandro que aprisiona
ao abismo submerso
de sonhos perdidos
que como peixes abissais
iluminam profundezas
e somem céleres na escuridão
das eternas trevas
para não mais retornar
velho escafandro
segue atirado
na beira do cais
como sucata oca
olha o por do sol
de sua glória
inerte e vazio
sombra sem alma
Optimus!
ResponderExcluirObrigado Mah Delmond !
ExcluirObrigada Mah Delmond !
Excluir