Prantea baixo o choro
dos pueblos da calle ancha
nos dormitórios obreiros de Santiago
nas minas e fábricas
nos bares pobres da estiva
no cais de Valparaíso
segue fúnebre cortejo do medo
tua voz calada a força
tuas mãos rotas
a golpe de armas
via escura e tortuosa
estranha sina
cumpre o plano divino
livre pelo tormento teu espírito
do inferno terrenal
torna eterno teu canto
que aos mais fracos afaga e acalenta
persistente nota
preenche a escura noite:
- Te recuerdo Amanda
la Calle mojada...
Nenhum comentário:
Postar um comentário